segunda-feira, 21 de novembro de 2011

NOTA: Seminário Serviços Psicológicos Online 22/11



O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza, nesta terça-feira, 22 de novembro, das 9h às 14h, o seminário: Serviços Psicológicos Online, transmitido via internet na página www.pol.org.br .

O objetivo é discutir o papel da rede em especial os aspectos interdisciplinares presentes nos serviços psicológicos online. Por exemplo o atendimento psicoterapêutico mediado pelo computador, prática ainda não reconhecida pela Psicologia, mas que conforme prevê Resolução CFP nº12/2005 pode ser utilizado em caráter experimental. 

O evento terá início com a conferência de abertura “As diversas formas da psicologia: Psicoterapia online”, seguida pela mesa “Psicoterapia online: histórico no Brasil e no mundo” e pela conferência “Cibercultura, Novas Mídias e Produção de Subjetividade”.

Entre os participantes, estão a psicoterapeuta e coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática (NPPI) na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Rosa Farah, a psicóloga colaboradora do NPPI, Luciana Ruffo, a psicóloga Maria Adelia Pieta, que estuda a relação terapêutica na Psicoterapia pela Internet e José Carlos Ribeiro, psicólogo e pesquisador associado aos Programas de Pós-graduação em Psicologia (UFBA) e em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA).

---

Na modernidade líquida as meta-narrativas constituintes do estado moderno perderam seu sentido, as instituições tradicionais (família, escola, trabalho, raça) se vêem cada vez menos cristalizadas diante da crescente complexidade de um mundo da compressão espaço-temporal, da pluralidade e da miríade de possibilidades de construção da identidade. O sujeito moderno era uma unidade interiorizada e isolada, mas o sujeito pós-moderno, desprovido de essência, é cada vez mais reconhecido por um conjunto de performances culturalmente inteligíveis, entre elas, o consumo fetichizado e a vivência dos espaços virtuais.

A aceleração dos ritmos do cotidiano, o isolamento, a perda de referenciais institucionais para a construção de identidade tem seu preço sobre esse indivíduo resultando em uma terrível angústia que se origina na impotência de articular relações mais duráveis e estáveis com os membros da sociedade líquida moderna.

Será possível ao fazer uso de um dos desdobramentos dessa modernidade líquida, o espaço virtual intermediado pela tecnologia da informação, estabelecer um rapport  terapêutico que permita findar ou tolerar o sofrimento que em certa parte é produzido por esse elemento constituinte do estado de liquidez das coisas?

Inscreva-se e aplique seu kung fu discursivo!




Nenhum comentário:

Postar um comentário